FALANDO DE AMOR

Falar de amor é mergulhar num mar

de efeitos colaterais.

O amor é como um espermatozóide

do sentimentalismo humano.

Entra pelo coração, mas engravida o

cérebro.A função do coração é só bater

mais forte quando os olhos focalizam

o ser amado , ai o cérebro começa a ter

suas alucinações, começa o primeiro

sintoma, gostoso, e perigoso:

Começamos a sorrir por nada,alguém olha

para você, e você com aquela gostosa, cara de boi

no pasto,olhando para o nada com os olhos lá longe

pensando no amor.

Depois vem a fase do esquecimento,em cada pessoa

uma reação,algumas insistem em ter todas.

O esquecimento:Você esquece de tudo que te cerca

e fixa pensamento no seu amor.

Se for mulher entra em crise,consigo mesma.

Sobre o que usar e se ele vai gostar, sem contar

a curiosidade de onde ele está (curiosidade=ciúme disfarçado

pega também em homens,mas geralmente é causado mais

em nós, mulheres).Alguns se igualam a TPM.

Se for homem, eles entram em conflito com horário,alguns

nem se lembram(Acabam gerando curiosidade feminina,

depois reclamam de nós).

Depois de um certo tempo, começa os sintomas da gravidez

se você chora é culpa do amor,se você rir também,se

você fala sozinha, ta dialogando com amor(ensaiando

para não errar, o espelho se torna divã)

Mas esse danadinho de amor, que afeta o cérebro

nos deixa loucos, mas que loucura gostosa e pergunta

se alguém quer ser curado?

Eu não quero e você quer?

(Fernanda Maia)

Fernanda Maia Oliver
Enviado por Fernanda Maia Oliver em 06/01/2009
Reeditado em 06/01/2009
Código do texto: T1370370
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