ADEUS, MINHA QUASE AMANTE…
Poema baseado no lindíssimo filme “Twilight” de 2008, em algumas leituras em que ando imerso nestes dias, e também em músicas da cantora que deu a si próprio o nome de “A Fine Frenzy”, à qual me inspirei directamente para este título
ADEUS, MINHA QUASE AMANTE…
E andamos
Sem realmente passearmos
Amamos
Pois tal foi um vício
No qual
Deixámos
Ingloriamente viciar-nos
Olhando o amanhã
Como se fosse o passado
Pois o tempo
Nunca passa por nós
O tempo
Esse eterno mentiroso
Está sempre a enganar-nos
Na sua perspectiva
Multicultural
Multi sensorial
Íris enganadora
Através da qual
Pensamos
Que está tudo normal
Mas não está…
Eu sou um ser que precisa da noite
Para sobreviver
Pois o dia
Me faz tudo temer
E Tu…
És uma criatura do dia
E se ambos cedemos às nossas fraquezas
Para nos encontramos numa altura crucial
Onde pudéssemos partilhar
Esse fruto
Para nós mortal
Esse mágico momento
Foi ao entardecer
Onde te irias recolher
E eu
Do reino das sombras
Me fortalecer
Provámos pois
Essa hora zero
Esse momento absoluto
Que provou
Que aquilo que éramos um para o outro
Era impossível
Era o mais completo absurdo…
Adeus, minha quase-amante