Poemínimos quase-românticos - Tchello d’Barros
Poemínimos quase-românticos - Tchello d’Barros
Extraídos dos livros “Letramorfose” e “Vide Verso”
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coração
ocupado
o cupido
o culpado
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coração
:
nem dano
nem nada
no dono do
danado
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castigo
não estar
contigo
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senti
vazio
sem ti
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amor
não
se
computa
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objeto
mulher
objeto
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baste
ver-te
!!!
neste
susto
verte
luzes
deste
rosto
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é
tu
ou
nada
.....................................
você
+
eu
=
vocêu
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ela
:
meu
elo
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partes de mim
se partem se
partes de mim
....................................
aporta
saudade
aperta
o peito
flechado
fechabre
a porta
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dispara
meu
peito
que
ao
ver-te
diz: pára!
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acaso
acasalamento
lamento
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acaso
cedo
ou
tarde
cedo
e caso
em
suma
me
assuma
ou
suma
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amor
ou
caso
acuso
o
acaso
cada
caso
é um
caos
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a maria
quem
diria
que
um
dia
me
amaria
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a danada
da amada
uma dona
que me dana
uma dama
que me doma
nada muda
essa madame
me dá medo
se me ama
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culpa do
cupido
:
bem feito
é certo
que a seta
só acerta
quem aceita
essa seita
no centro
do peito
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a alma geme ao
ver
a alma gêmea
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ânsia
em
si
seu
cio
ensina
me
o
ciúme
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indecente
ainda sente
essa ninfa
essa peca
essa fada
inocente
e não sente
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há nela
meu
anelo
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ela
:
é lá
meu
elã
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efetivamente
me
afeta
o
afeto
da
afetiva amante
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uma
mulher
madura
me nina
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ecoa a dor
do lado
debaixo
do meu
coração
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fiu
fiu
:
bem
te
vi
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uma miss omissa
assume-se musa
mês-à-mês usa-me
mas amo essa moça
mesmo se isso
amacie meu siso
cicia o seu sim
assim me sacio
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