Sempre imaginei que deixaria de amar você.
De Tânia Mara Benaion de C. Motta
Sempre imaginei,
Que nunca fosse te perder.
E que pudesse deixar de sentir,
O que não sou capaz de esquecer.
Sempre imaginei,
Que todas as nossas lembranças
Ficassem com você no passado
E me renasceria a esperança.
Sempre imaginei,
Que pudesse ao coração mentir.
Dizendo a mim mesma que,
Conseguiria de você desistir.
Sempre imaginei,
Pudesse suprir a sua ausência.
Porque você não me faria falta,
Mas você ainda é a minha carência.
Sempre imaginei,
Que durante as madrugadas,
Quando não conseguisse dormir,
Não sentiria falta das tuas palavras.
Sempre imaginei,
Que as coisas simples de nós,
Fossem simples coisas esquecidas.
Que não se sente falta na vida.
Sempre imaginei,
Que na hora de dormir,
Quando visse a cama vazia.
Não importaria de tê-lo visto partir.
Mas nunca imaginei,
Que tudo isso não fosse verdade,
E o que fazer agora com essa realidade,
Se você é minha mais triste saudade.
Se estar agora sem rumo e sozinha,
Traz uma dor insuportável e só minha.
E quando apago a luz do meu quarto,
Choro abraçada ao seu retrato.
E não tenho vergonha de dizer,
Que não posso mais te esquecer.
E te peço agora sem medo de errar,
Volte, me abrace e me deixe te amar.
05/01/2009