ME RENDO A ESSE AMOR
Então, pega tuas coisas
Não hesite em partir.
Mas que coisas? Se nada de teu eu levei.
Apenas um isqueiro rubro-rosa
que me devolvestes dizendo eu te amo com os olhos...
Mas se não tenho nada de concreto
Tenho todo um mundo aqui no peito.
Então não olha mais pra trás
Por que pra frente tu não quis olhar
Parou nas ranhuras de um breve caminhar
Rendeu-se às agruras no mundo a nos censurar
E me deixou sozinho aqui no caminhar.
Mas esse caminhar era nosso,
não era pra ser solitário.
Então faz de mim o teu passado
Me convence que está tudo errado
Que toda a dolência do amor estancado
Não faz mais sentido, deixado de lado
E faz de mim um rascunho, rabiscado.
Mas se quiseres podes desenhar
O meu destino e o teu em poucas linhas.
Então esquece tudo que eu lhe disse
Esquece que pedi que me esquecesse
Pois tudo nessa vida que me deste
Estava já contido em minha prece
Pra ti eu viveria, não importa o que viesse.
E digo te, ainda te espero, sincero, sozinho
Aceita que sou teu, tua luz, teu caminho.
Então, pega tuas coisas
Não hesite em partir.
Mas que coisas? Se nada de teu eu levei.
Apenas um isqueiro rubro-rosa
que me devolvestes dizendo eu te amo com os olhos...
Mas se não tenho nada de concreto
Tenho todo um mundo aqui no peito.
Então não olha mais pra trás
Por que pra frente tu não quis olhar
Parou nas ranhuras de um breve caminhar
Rendeu-se às agruras no mundo a nos censurar
E me deixou sozinho aqui no caminhar.
Mas esse caminhar era nosso,
não era pra ser solitário.
Então faz de mim o teu passado
Me convence que está tudo errado
Que toda a dolência do amor estancado
Não faz mais sentido, deixado de lado
E faz de mim um rascunho, rabiscado.
Mas se quiseres podes desenhar
O meu destino e o teu em poucas linhas.
Então esquece tudo que eu lhe disse
Esquece que pedi que me esquecesse
Pois tudo nessa vida que me deste
Estava já contido em minha prece
Pra ti eu viveria, não importa o que viesse.
E digo te, ainda te espero, sincero, sozinho
Aceita que sou teu, tua luz, teu caminho.