SONHOS
Em sonhos, somente em sonhos
tomei-te em meus braços,
e na eternidade de segundos
contracenei na inexistência de meus mundos.
E assim, perdidos naqueles momentos
silenciosos, vivendo em um mero nada,
estranhos no oásis do imaginário
da vida e seu mistério lendário
Desse frenesi quase louco,
só me restou a lembrança
de uma esperança atroz,
desfecho que o destino não quis fitar.
De repente o despertar
de sonhos somente sonhos,
nos braços o perfume que nunca existiu,
no coração a dor de uma ilusão.