Castelo de Cartas (do amor)
De repente a gente ama
E desama
Em fração de segundos
Por meio de um sopro um tanto violento
As cartas caem
E desfazem todo o castelo
Estranho
Pensar que estou amando
E sem pensar acabo por te odiar
- você me faz bem, mas mal também faz -
Queria não viver na incerteza
De que nada é certo
Queria saber o dia de amanhã
Queria ouvir o pulsar do seu coração
Ao toque das mãos, das minhas mãos, das nossas mãos
Mas não dá.
E nem sempre os olhos conseguem exprimir toda a verdade
Às vezes é preciso desvendar mistérios que não podem se desvendar.
Dar-me?
Não dou.
Pois não deixaria que fizesse o que quisesse comigo.
Não te dou carinho
Quero uma troca! - de carinho
Um escambo de amor de mentirinha
E quem sabe um dia
- Se você abrir a porta -
Torne-se um amor de verdade.