Castelo de Cartas (do amor)

De repente a gente ama

E desama

Em fração de segundos

Por meio de um sopro um tanto violento

As cartas caem

E desfazem todo o castelo

Estranho

Pensar que estou amando

E sem pensar acabo por te odiar

- você me faz bem, mas mal também faz -

Queria não viver na incerteza

De que nada é certo

Queria saber o dia de amanhã

Queria ouvir o pulsar do seu coração

Ao toque das mãos, das minhas mãos, das nossas mãos

Mas não dá.

E nem sempre os olhos conseguem exprimir toda a verdade

Às vezes é preciso desvendar mistérios que não podem se desvendar.

Dar-me?

Não dou.

Pois não deixaria que fizesse o que quisesse comigo.

Não te dou carinho

Quero uma troca! - de carinho

Um escambo de amor de mentirinha

E quem sabe um dia

- Se você abrir a porta -

Torne-se um amor de verdade.

Acire Assis
Enviado por Acire Assis em 04/01/2009
Reeditado em 19/06/2009
Código do texto: T1367342
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.