OH! VENTO

Oh! Vento porque assobias tão ruidosamente?

Porque fustigas a minha ramagem furiosamente?

Não destruas a minha folhagem, a minha semente

Assim ficarei uma árvore triste e doente

Toda eu estremeço e balanço desnorteadamente

Sinto-me como uma bailarina descontente

Que já não sabe o que sente

Oh! Vento dá-nos uma brisa suavemente

Deixa poisarem os passarinhos alegremente

Descansarem e cantarem docemente

Oh! Vento porque mudas de repente o teu temperamento?

Sentes-te igual ao tempo?

Desorientado e confuso?

Assim como está o mundo?

Não te preocupes! Tens razão…

Não és só tu não!

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em Martins, 04 de Janeiro de 2009