Declaração Tímida II
Amor, belo
Assim, definem o tal, contrariar, por que, pra quê?
És belo o seu subjetivismo, expressar o eu
Deixar falar o coração, ser platônico, é lindo.
Ao jurá-lo por toda vida é certo
Que amo
Só o torna brando a morte de ambos, não estar perto
Amo
Na vida venho aprendendo, sempre
Amar é doce veneno, que faz embevecer, sentir-se aliviado
Fase que leva ao romantismo, aflorar nossos desejos
Esqueçamos um
A musicalidade, vá aos nossos loucos beijos
Não há musica, todavia, continuemos aos extremos, um por um
As regras e letras
Que aí se faz o amor único, fiel.