Dor
Ah! Esta dor fora de tom! Onde está a tua rosa?
Curto as notas do Roberto – O tédio da gente!
Onde o remédio certo com teu olhar ardente?
— Cadê o batom da tua boca maravilhosa?
Uma visão!... Miragem!... Coisa mentirosa;
Mostra-me de perto. Fico tão somente,
no rumo certo. Vejo a ilusão silente;
Tua imagem, um creiom, fruto duma grosa!...
O meu som, agora em estado desumano,
Eleva-me!... Um concerto... — E os desenganos?
Este dom estonteante em meu peito arde...
— Ah, vento! Leva a aspiração que queremos;
A vida agora é marrom. Rezo ao Supremo;
Esforço-me ao ver-te!...O agora já está tarde!...
Ribeirão Preto, 25 de novembro de 2001.
17h20 min.
Ah! Esta dor fora de tom! Onde está a tua rosa?
Curto as notas do Roberto – O tédio da gente!
Onde o remédio certo com teu olhar ardente?
— Cadê o batom da tua boca maravilhosa?
Uma visão!... Miragem!... Coisa mentirosa;
Mostra-me de perto. Fico tão somente,
no rumo certo. Vejo a ilusão silente;
Tua imagem, um creiom, fruto duma grosa!...
O meu som, agora em estado desumano,
Eleva-me!... Um concerto... — E os desenganos?
Este dom estonteante em meu peito arde...
— Ah, vento! Leva a aspiração que queremos;
A vida agora é marrom. Rezo ao Supremo;
Esforço-me ao ver-te!...O agora já está tarde!...
Ribeirão Preto, 25 de novembro de 2001.
17h20 min.