Pedra Preciosa

Pelas estradas da vida, caminhei... Caminhei...
Muitos encontros dei; e, vacilei.
Caminhei, caminhei... Porém, nada encontrei.
Caí! Levantei! Outra vez, nada encontrei.

Pedras e rochas, colhi e guardei;
Para construir, uma às outras ajuntei.
Contudo, um dia as perdi, quando menos esperei.
E, procurei, procurei... Mas, nada encontrei.

Outra vez reerguido, busquei
Sem cessar, aos ventos perguntei:
"Onde estará a pedra que tanto desejei?
E, sem resposta fiquei! Nada encontrei.

E, de tanto que andei e procurei,
O tempo passou e me cansei.
Sim! Exausto e fatigado, parei!
Quando, de repente, sem procurar eu a encontrei.

Com cuidados da experiência, observei;
Sem pressas e seguramente me aproximei.
Entre monólogos, conservei e me fixei;
E, como resultado; me apaixonei.

Sim, por ti me apaixonei!
Com o desenrolar do tempo, cada vez mais nos apaixonamos.
E, já vai longe o tempo que nos amamos.
Sim! Desde aquele dia me apaixonei!

E hoje, minha Pedra Preciosa,
Depois de tanto tempo te procurar,
Com este poema venho te homenajear.
E prometo, sempre, por toda a minha vida, te amar.

Sobre ti, minha Pedra querida
Construiremos um lar! Nossa vida!
Serás a eterna base, o alicerce,
Até que da vida, a sorte, nos separe a morte.









20/05/82
PaPeL
Enviado por PaPeL em 03/01/2009
Reeditado em 17/01/2009
Código do texto: T1365756
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