Do lado esquerdo de quem entra
Do lado esquerdo de quem entra
há um sofá velho e já bem surrado,
e um canto vazio, que concentra
os velhos sentimentos, lado a lado...
Lá eu deixei o que não me servia,
prá quem quiser poder levar embora,
só não joguei lá fora a minha poesia
e a velha certeza que eu levo agora:
Não guardo mais tanta quinquilharia,
não há lugar, porquês, nem há razão,
Há muito tempo já que eu queria
abrir espaços novos no meu coração!
Do lado esquerdo de quem entra
há um sofá velho e já bem surrado,
e um canto vazio, que concentra
os velhos sentimentos, lado a lado...
Lá eu deixei o que não me servia,
prá quem quiser poder levar embora,
só não joguei lá fora a minha poesia
e a velha certeza que eu levo agora:
Não guardo mais tanta quinquilharia,
não há lugar, porquês, nem há razão,
Há muito tempo já que eu queria
abrir espaços novos no meu coração!