ADEUS, PEÇO QUE AFASTES OS TEUS OLHOS DOS MEUS…
Por quem és
O que te trás por cá
Que os meus sonhos a cores
Invades com a tua tristeza
Que nada me devolve
Apesar da tua transitória beleza
Adeus, peço que afastes os Teus olhos dos Meus…
E eu fico nos teus braços
E tu nos meus
Numa sensação agridoce de fracasso
Que faria inveja
Até a Prometeu
Que criou os homens
Que roubou o fogo
Ora tu criaste parte dos meus sonhos
Fracassados
Tu usurpaste o meu Fogo
Iludindo as minhas defesas
Para meu supremo embaraço
E por isso
Agora
Eu paro o tempo
Crio novas recordações
Que me devolvam o alento desaparecido
E que deixem em paz
As minhas conturbadas emoções
Sendo que hoje e no futuro
Não sonharei em números
Mas em qualidade
No carinho desaparecido
Anjo caído
Que recordo por breves instantes
E não como desejava
Para toda a Eternidade…
Adeus, peço que afastes os Teus olhos dos Meus…