Navegante da solidão

De repente a janela se abriu, um raio
De luz entrou, deslumbrando o olhar,
Que triste se encontrava, com lucidez
E veemência continua do teu amor.

Lágrimas dos meus olhos brotaram,
De tão forte emoção, cânticos Divinos,
Abalaram meu coração, tiraram-me
Da realidade, tornando-me sonhador.

Cheiro de relva exalava ao meu redor,
Piava no arvoredo um passarinho, eu já
Não era tão só, um anjo vagava no espaço
E prometia à minha tristeza por fim.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 31/12/2008
Reeditado em 31/12/2008
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