SEREIA





Ainda lembro
Do último verão
Que atendi o chamado
De uma sereia
Não consegui resisti
Ao seu olhar misterioso
O qual me deixou arrepiado

Desde não tenho
Medo de voar
De envelhecer
Da travessia noturna
Da brasa negra
E das pedras frias

Por isso no
Meu peito bate
A tenacidade de
Suas asas emergidas

E todo seu amor
Está no meu coração
Trancado e com uma
Chave apenas;
A do amor verdadeiro...

ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 31/12/2008
Código do texto: T1360912
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