A mesma mão

 
A mesma mão que já me deu flores,
E que um dia cobriu-me de carinho,
É a mesma mão que hoje sem piedade,
Machuca e fere-me com seus espinhos.
 
Esse mesmo amor que agora me ignora,
É a mesma pessoa que um dia me amou.
Hoje diz sorrindo que passou da hora,
Que foi muito bom, mas tudo terminou.
 
Estou resolvida a não falar seu nome,
Quero esquecer todos os amargores,
Vou encontrar um amor de verdade,
E sentir de novo o aroma das flores.
 
A mesma mão que me feriu a alma,
Sei que no futuro vai se arrepender,
Quando na vida se sentir sozinho,
E descobrir que não vai mais me ver.