DEIXAI ACONTECER
Pus meus olhos em teu sorriso,
E os pensamentos a adivinhar,
Que o tornas mais bonito,
És quando sorrires – sem está comprometido
Ou quando me olhas com desejo de me amar.
Deleitei só de olhar o teu rosto a desenhar
Disfarçando o desejo abrasador, a quem enganas?
Faceiro estais e a cada suspiro...
Sinto o palpitar d’alma em chamas.
Impossibilita a expressão que a ti entregas
Reforçada contradição, por não deixar perceber.
Transparência ao ouvir tua voz sussurrante,
Venhas, entregar-te ao meu eterno prazer.
Brandamente arde em volúpia insana,
Prudência, não existe nesta hora razão,
Perceba a emoção dominadora tomar conta
Deixai acontecer sem medo, se há perfeição.
Aproveitai a magia que transpira ao amar,
Devorando todos os sentidos sem consciência
Trasbordante em suor, Eu o sorvo por segundos,
Em goles pequenos, o beberei em colher de chá.
Aprisionado estais, quando adentra o meu ser,
Sentires o sabor da pele ofegante,
Do nascer necessariamente de um novo florescer,
Vamos deixar que tais evidencias aconteçam
Invadirem com o milagre dessa nossa experiência.