Epílogo
Alvo à vista!
Revejo as armas envelhecidas,
munida de amor,
atiro o primeiro beijo.
Disparo em corrida
pelas flechas que lanço,
a bandeira põe-se à vista
nos átrios da vida chamando paz.
Demarco em pólvora o território,
acendo estopins,
a explosão de gozo arremessa-me contra o corpo
que rompe paixão em fogo expiatório.
Vejo o campo, nova batalha,
transcrevo meus planos já sucumbidos
nas estratégias de um amor que trago vivo,
chama que aumenta e como vento, espalha.
Tiroteio... alvo atingido,
granadas, fora de tom marcam o compasso
no som que propaga o corpo abatido
pelo amor que garante mais uma cena, ação!
11/03/2006