Amor para sempre

Falei a mim tanto do amor
Vaidade e futilidade
Verdade e amizade
Passatempo e graça
Ou desejo fugas
Que brilha e passa
No ralampago breve com que veio.
O verdadeiro amor
Que muitas vezes pode ser honra
Pode ser desgraça
Gozo ou suplício
Vento que passa
Alegria que fica.
Este amor que entreguei a você
No início, com receio
Sem o expor a claridade
Com medo do seu meio
Amor este, sem vaidade.
Proclamei sempre seu nome
Bem baixinho, e com clamor
Nas horas de alegria ou de desgraças.
E ainda hoje quando te vejo
Sinto o brilho de sua graça.
A você reservo meu melhor carinho
Amando-te, amo e amo gemendo em nosso ninho
Nas brigas, sofro e calo
Já definho, na dura infelicidade de meu orgulho.
No perdão, nos doces beijos eu mergulho.
sandra canassa
Enviado por sandra canassa em 29/12/2008
Reeditado em 10/04/2009
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