Minha Aurora Boreal
Quando você me disse:
“sempre que a lua nova chegar,
vou no teu céu passar”,
eu comecei a sonhar,
ouvindo a tua doce voz,
suave como uma cantiga de ninar.
Toda noite a lua, agora,
me impele a te esperar,
com uma grande festa,
que nela vou preparar.
Pois na sua circunferência,
vou por a mesa do romântico jantar.
Vou, com a chama das estrelas,
velas brancas acender.
Receber-te-ei com um cardápio especial.
Ainda que seja sonho, minha fantasia.
Não importa. Você existe. Você é real.
Ainda que na insustentável leveza do imaginário:
Estar com você é minha Aurora Boreal.
Este texto faz parte da coletânea Alma Nua de Ivo Crifar, pela editora Baraúna.
Quando você me disse:
“sempre que a lua nova chegar,
vou no teu céu passar”,
eu comecei a sonhar,
ouvindo a tua doce voz,
suave como uma cantiga de ninar.
Toda noite a lua, agora,
me impele a te esperar,
com uma grande festa,
que nela vou preparar.
Pois na sua circunferência,
vou por a mesa do romântico jantar.
Vou, com a chama das estrelas,
velas brancas acender.
Receber-te-ei com um cardápio especial.
Ainda que seja sonho, minha fantasia.
Não importa. Você existe. Você é real.
Ainda que na insustentável leveza do imaginário:
Estar com você é minha Aurora Boreal.
Este texto faz parte da coletânea Alma Nua de Ivo Crifar, pela editora Baraúna.