Encanto ao amor
Embriaguei-me, por acaso, no degrau
Do amor, num palácio em flores,
Na relva, num quarto de paixão.
Perguntei ao vento, ao espaço, às estrelas
E ao tempo e a tudo que de vida se nutria
E logo a resposta: - Embriagaste para não ser
Escravo do tempo nem martirizado pelo amor.
O vinho que bebi, a poesia que engoli, a virtude
Que nos corações busquei num quarto negro
De saudade, sem vaidade, me achei e me perdi...
Embriaguei-me, por acaso, no degrau
Do amor, num palácio em flores,
Na relva, num quarto de paixão.
Perguntei ao vento, ao espaço, às estrelas
E ao tempo e a tudo que de vida se nutria
E logo a resposta: - Embriagaste para não ser
Escravo do tempo nem martirizado pelo amor.
O vinho que bebi, a poesia que engoli, a virtude
Que nos corações busquei num quarto negro
De saudade, sem vaidade, me achei e me perdi...