Encanto ao amor

Embriaguei-me, por acaso, no degrau
Do amor, num palácio em flores,
Na relva, num quarto de paixão.

Perguntei ao vento, ao espaço, às estrelas
E ao tempo e a tudo que de vida se nutria
E logo a resposta: - Embriagaste para não ser
Escravo do tempo nem martirizado pelo amor.

O vinho que bebi, a poesia que engoli, a virtude
Que nos corações busquei num quarto negro
De saudade, sem vaidade, me achei e me perdi...

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 29/12/2008
Reeditado em 29/12/2008
Código do texto: T1357585
Classificação de conteúdo: seguro