Amar até o último alento
Ninguém perde um grande amor
Porque o sentimento verdadeiro
É fogo que nos marca por inteiro
E não finda por simples rancor.
E o que é verdadeiro permanece
E mesmo se separando não esquece
Toda energia gerada por encanto
Restando sofrer com os versos em pranto.
Há grande frenesi poético
Provando querer sem medidas
Em busca de amor infinito
Emoções nunca antes sentidas
Há sede de compor poemas
Transubstanciando desejos
Transcendendo todos os medos
De vivenciais dilemas.
Se amar deste jeito é loucura
É melhor não encontrar uma cura.
Se dedicação é uma insana compulsão
Melhor escrever até a última convulsão.
20/12/2005
© Jaorish Gomes Teles da Silva
Do livro QUIXOTESCÂNTICO
Mais informações e venda do livro no site do autor: www.jaorish.xpg.com.br
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