Poema da Espera
Por que minhas ilusões terminam em ti?
Se até as canções noturnas sofrem
Admirando sonatas perfeitas e soturnas
Que deságuam em mim...
Por que as paixões se calam em ti?
Pois teu braço tão pouco se importa
Com meus desalentos e desencantos,
Absorvendo teu olhar, lento e tanto.
Vai tua vida... Não sei mais quanto!
Só sei que intuo e sinto
A formação do pranto,
Que por tão manso e cruel
Desacatou a brisa do tempo
Tornando teu canto, meu céu.