Poema da Espera

Por que minhas ilusões terminam em ti?

Se até as canções noturnas sofrem

Admirando sonatas perfeitas e soturnas

Que deságuam em mim...

Por que as paixões se calam em ti?

Pois teu braço tão pouco se importa

Com meus desalentos e desencantos,

Absorvendo teu olhar, lento e tanto.

Vai tua vida... Não sei mais quanto!

Só sei que intuo e sinto

A formação do pranto,

Que por tão manso e cruel

Desacatou a brisa do tempo

Tornando teu canto, meu céu.

Paulinho Parada
Enviado por Paulinho Parada em 27/12/2008
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