Não é o calafrio (Parte II)

Tomara que seguir

Me valha o calafrio

E o medo que me dá de me envolver

Tomara que pedir

Me impeça de errar

E me permita só sobreviver

Espero que sorrir

Me roube a distância

Espere, que não vamos mais ser sós

Tomara que ouvir

A tão velha canção

Me faça “reouvir” a tua voz

Tomara que te ver

Não seja o silêncio

Que nos acostumamos a escutar

Tomara que viver

Não seja um incêndio

Que apaga o fogo, morto de amar

Quem sabe se eu correr

E recorrer aos ciganos

Irei nosso futuro descobrir

Quem sabe se eu te der

Meus textos e meus planos

Você vai desistir de desistir

Prometo aproveitar

De nós cada momento

Prometo que nada vai ser em vão

Prometo te gostar

Em alma e em pensamento

Prometo que já estou em tuas mãos

Prometo não fechar

O meu caro portão

O que só abriu meus muros para você

Prometo te falar

E abrir meu coração

Eu juro que não vou te esquecer

Tomara que o amor

Esse que eu não conheço

E que não aparece vivo em mim

Tomara que esse amor

Que pulsa em outros peitos

Tomara que eu não sinta até o fim

Mas espero que se amar

Ame alguém como você

Que não me dê motivos pra sofrer

E então vou te encontrar

Ou não vou te perder

E vou seguir contigo até morrer

Joao L Terrezo
Enviado por Joao L Terrezo em 27/12/2008
Código do texto: T1354497