Não é o calafrio (Parte II)
Tomara que seguir
Me valha o calafrio
E o medo que me dá de me envolver
Tomara que pedir
Me impeça de errar
E me permita só sobreviver
Espero que sorrir
Me roube a distância
Espere, que não vamos mais ser sós
Tomara que ouvir
A tão velha canção
Me faça “reouvir” a tua voz
Tomara que te ver
Não seja o silêncio
Que nos acostumamos a escutar
Tomara que viver
Não seja um incêndio
Que apaga o fogo, morto de amar
Quem sabe se eu correr
E recorrer aos ciganos
Irei nosso futuro descobrir
Quem sabe se eu te der
Meus textos e meus planos
Você vai desistir de desistir
Prometo aproveitar
De nós cada momento
Prometo que nada vai ser em vão
Prometo te gostar
Em alma e em pensamento
Prometo que já estou em tuas mãos
Prometo não fechar
O meu caro portão
O que só abriu meus muros para você
Prometo te falar
E abrir meu coração
Eu juro que não vou te esquecer
Tomara que o amor
Esse que eu não conheço
E que não aparece vivo em mim
Tomara que esse amor
Que pulsa em outros peitos
Tomara que eu não sinta até o fim
Mas espero que se amar
Ame alguém como você
Que não me dê motivos pra sofrer
E então vou te encontrar
Ou não vou te perder
E vou seguir contigo até morrer