Aconchego
No silêncio das horas que tecem
a madrugada sinto a alma de
outrora.
Quisera o tempo não passasse
depressa nas entrelinhas
do que sinto e não posso.
As letras que aqui caem
suavemente são como as
lágrimas que molham
o meu rosto.
De tanta tristeza o peito
já não cala o que sente,
apenas reflete a angústia
pontuada e revista em meus dias.
por onde você anda já
não florescem sorrisos
e o que cresce se perde
entre a erva daninha.
De nada adianta o amor
que por você sinto se
no seu aconchego não posso estar.