Aconchego

No silêncio das horas que tecem

a madrugada sinto a alma de

outrora.

Quisera o tempo não passasse

depressa nas entrelinhas

do que sinto e não posso.

As letras que aqui caem

suavemente são como as

lágrimas que molham

o meu rosto.

De tanta tristeza o peito

já não cala o que sente,

apenas reflete a angústia

pontuada e revista em meus dias.

por onde você anda já

não florescem sorrisos

e o que cresce se perde

entre a erva daninha.

De nada adianta o amor

que por você sinto se

no seu aconchego não posso estar.

Rita Venâncio
Enviado por Rita Venâncio em 27/12/2008
Código do texto: T1354401
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