DES(A)TINO
Aquele a quem ama a minh’alma
Revive, ao labor dos sonhos meus
Presente nas lembranças me acalma
Ao tempo de encontrar os braços teus
A dor no apogeu era um lamento
Nas eras, quem em vão sem ti vivi
Vagando sem ter paz, sem ter alento
Algoz que em longas noites padeci
O destino revelou aos olhos meus
Aquele, que em minh'alma já vivia
Desperta, no sabor dos lábios teus
Paixão que me domina, noite e dia