Não é o desespero (Parte I)
Tomara que seguir
destrua o desafio,
dilua minhas dúvidas, meus sons
Tomara que pedir
perdoe meus problemas,
e ponha o meu timbre nos seus tons
Espero que sorrir
encoste nos teus dedos
todos os dedos da minhas duas mãos
Tomara que ouvir
a tão velha canção
faça surgir mais muitas mil canções
Tomara que te ver
Me doa de repente
Uma dor de medo de perder
Tomara que viver
Não seja simplesmente
Seguir a vida lembrando você
Quem sabe se eu correr
De todo contra o tempo
E estiver certo que não vou dormir
Quem sabe se eu te der
Dois mil minhas poesias
você vai desistir de então partir
Prometo aproveitar
O tempo que ainda temos
Se você prometer me aproveitar
Prometo te gostar
Enquanto ainda vemos
A força que se tem pra não amar
Prometo não fechar
Aquela larga marca
Que no meu peito abriu quando eu te vi
Prometo te falar
Todo o meu sentimento
E tudo que por ti eu já senti
Tomara que o amor
Esse que não se acha
Por baixo do meu corpo, entre meus pés
Tomara que esse amor
Que eu só desconheço
Que eu não vá sentir nenhuma vez
Mas espero que se eu amar
Não vá amar ninguém
Que não tenha esse teu tão lindo encanto
E então vou te encontrar
Ou não vou te perder
Por que hoje mesmo eu já te gosto tanto