Chamo-me Alquimista
Vida que dá desgosto
Vida que é um alvoroço
Ainda não saí desse fosso
Na garganta, o caroço
Me beije assim, amanhã
Cabisbaixo anda o cão
Levando minhas lágrimas
Olhe agora a minha reação
Penso em várias formas de te fazer feliz
Pois estás com raiva de mim, ferida
Estavas aqui, embaixo do meu nariz!
Estou cada vez com a vida mais falida
Vou acabar com a razão, agora
Quero seguir meus sentimentos
Sem dar valor a quem me explora
É o que eu chamo de superação
É o que eu escrevo na solidão
É o que me faz acordar e levantar
É o que eu chamo de me amar.