O cheiro de sempre.
Junto com o vento o cheiro de sempre,
Perto das luzes o maior dos medos,
Eu dormi por três dias, esperando o regresso,
E hoje tudo esta bem,
Mas não sobra muito... Sempre me sinto rir, só não sei do quê.
Os dias são sempre iguais, mas a noites são como quiser.
Um livro velho ensina a viver em páginas amareladas.
Numa manhã qualquer, acordei longe de ontem, um dia tão novo, as cores eram iguais, mas a intenção diferente.
E o costumeiro medo? Na gaveta junto com as velhas cartas,
Fotos e anéis, presentes de amor... Ou algo parecido.
Ontem junto com a vodka, cigarros. A conversa “mole” cheia de redundâncias conversa de botas batidas.
Com o que sonhei já não lembro, mas é certo que era com você, que sempre permanente, lá.