Fruto proibido.
O vermelho rubro do pecado me atraia.
Proibido e escondido desejo
Por dentro a cor da sua pele
Carne feminina levada ao extremo.
Não resisti. Mordi
Uma. Duas e tantas outras vezes
Você era pura magia
Uma maçã comum teria fim
Você não...
Minha fome só aumentava.
O vermelho ficava mais vermelho
E meu amor se transformava
Na mais terrível paixão
Meu corpo ardia no fogo do inferno
E eu não conseguia me livrar
Dia após dia. Noite após noite
De braços entrelaçados a cada mordida comemorávamos.
Ora você ora eu consumidos em taças de vinho
O tempo passou rápido
No começo seiva
Prazer infinito
Lágrimas anunciaram o fim
Secamos antes da hora
Sem sangue
Sem alma
Sem vida...
www.jaederwiler-poeta.blogspot.com