no tempo do amor para sempre...
eu te amo sempre e alto
como se asas fossem meus braços
e eu encostasse à borda do infinito
todos os momentos
em sonhos
e ademais as flores me perfumam
porque um jardim de margaridas
encantou-me e fez n´alma morada
se o canto move-se em silêncio
a vida conduz-me ao céu
eu sou a poesia dos teus olhos
que distantes
em estrelas de uma constelação
luzem calados
na formatação do meu poema
e eu sei - o amor se veste de solidão
para entender o viver recôndito
do seu mais íntimo realizar
em almas levantadas
pela poética
no entrelaçar das palavras e sentimentos
emergidos ao mundo
por um deus
no tempo do amor
para sempre...
(Alexandre Tambelli, para Carla, noite de 27 de setembro de 2008.)