FERIDAS DE UMA FLOR
Quer tens para andar tão cansado
Pareces sofrer de alguma dor
Nem tenho ferimento nem estou estafado
As feridas que tenho foram feitas de amor.
Estou incapaz para a minha batalha
Passeava naquele jardim vi que fui surrupiado
Por alguma mente que para tal trabalha
Pois minha linda flor de estima dela fui separado
Penas as leva o vento, há-de levar o canalha
Que me separa me fazendo sofrer de amor
Duma flor que havia de ser minha mortalha
Pois não nutro outra paixão que esta mesma flor.
Copyright ©Alberto A. Manuel de Campos