Ária do amor

Pela estrada o menino cantarolava com ar de muita
Alegria, no céu nuvem negra se formava e logo
A chuva caia resfriando o chão que em brasa ardia.

Com uma vara de marmelo os arbustos de modo
Cruel ele sovava, parava e outra vez cantarolava
Aquela ária, talvez pedindo a Deus um novo dia.

Na curva desapareceu, outros a mim se juntaram
E até hoje unidos buscamos o amor e a bondade
Que em verdade no tempo sem piedade
se perderam...
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 20/12/2008
Reeditado em 20/12/2008
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