Sonhos Reais
A luz do abajur
Clareia os sentidos,
Mas te oculto
Nas sombras dos segredos
Suspensos em dois mundos
Na réstia incógnita
De uma saudade,
Reinvento encontros,
Desperto vulcões adormecidos
Mesmo em sonhos imperfeitos.
Consumo o descanso
Nas lembranças febris.
Desfaço castelos medievais
E me apego ao fogo desta paixão
Do qual somos feitos