Vírus

Era um flerte, eu sei
Que não existia nada
Coisa sem importância
Na saia na ressonância, e
Foi crescendo como um vírus
Quando acordei infectado
Pela bactéria do amor
Foi crescendo aumentando
Explodindo como um dínamo
Desorientando a mente
Com mentiras infantis
Era como um idéia
Onde acordo e esqueço
E menti todo quieto
De um bobo sem pensar
Aumentando e crescendo
Acusando sem pensar
Me olhando como centro
De um conto de parar
E contei as vísceras
Acrescentando a virtude
E o vírus que crescia
Me feria o preconceito
Me mostrando os defeitos
Que estavam escondidos
Bem no fundo do meu eu
Que guardei bem
Do fundo da bactéria
Que o vírus engoliu
luiz machado
Enviado por luiz machado em 19/12/2008
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