O que se faz.

No amor e na saudade intensa

Na fé e esperança sem crença

Em fatos que não se marcam

Nas alegrias que se passam

Não importas o que se pensa

Nem aquilo que se faz

Mas aquilo que se compensa

E nos benefícios que traz.

No amor que é quase eternidade

Nos momentos de sobriedade

Na euforia dos castelos

Que desfaz e acaba, todos os elos.

Descobrir que se torna tão pouco

O nosso amor que consideramos louco.

Ora torna em desuso

Quando te afastas ai eu recuso

Não pela saudade e ânsia

Mas sim pela distância.

Não importa o que se tem.

Importa-se o que convém.

Importa sempre o desejo

E com a presença de teu beijo.