Pedras sem poesia

As pedras rolaram dilacerando poesia,

Formando ilhas de solidão sobre as sombras

Que secavam ao sol, nuas de lagrimas

Pedras que emparedaram a alma ungida

Golpeando as perolas que nasciam no peito,

Anelando as franjas do adormecido leito

Negra pedra atirada ao abandono entristecera

A madorna do tempo,rompendo a aurora escarpada

Levitando fagulhas, esmerando amor ,ou quase nada

Basta de chorar engolindo pedras de rosários

Paredes que presenciam com olhos empestados

De solidão,apertando o peito, distribuindo pedaços