Confissão

No parapeito da varanda ,deixei o vento bater em meu rosto

Revoltar meu cabelo e fazer calafrios pelo corpo ,

As brisas me trouxeram em recordação uma visão,

coesa , distinta , bela , meiga , veraz ,

Enaltecendo ,reverberando o sem luz a condução fulgaz ,

Estranho por que não me permiti antes imaginar tal coisa,

Sonhos, ocasiões na companhia da dama dos pensamentos,

O que será então o que eu sinto ?

O que sonda Minha envoltura em palpites inseguros?

Aos poucos conquistando,tendo de um todo uma parte para si

inexplicável, incalculável a medida como se expande ,

Impossível , por que não posso amar novamente ,

inviável amor que venhas dar-me tua luz e depois levar mais uma parte de Mim.

Com lágrimas nos olhos, penso no medo ,

Contar a outro saber meu segredo

Do que sou ,

Minha força estremeci, minha fúria tem domínio e cessar,

Por esta confissão,

O desarme completo , sem defesa por imaginar assim,

que posso perder-me no sabor doce da paixão

Navegar novamente em mares não conhecidos enfim,

medo? pavor por que é sentimento ,tenho razão,

Se for de tua vontade senhor , eis aqui uma recomendação do teu querer , abro meus braços e por fim entrego-me com vendas nos olhos

desbravando os confis do amor , sejas então meu coração a pura confissão .. de verdade....

Príncipe wl Dan
Enviado por Príncipe wl Dan em 15/12/2008
Reeditado em 15/12/2008
Código do texto: T1337289
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