AMOR QUE NÃO VI

Corpo nu sobre a cama, noite fria e chuvosa, lança um olhar a distancia, busco um amor que não consigo ver. Minha pele desejando a sua, com a mente encampada no silêncio do meu quarto, uso a telepatia, que com forte energia vem me amar. Sinto seu perfume invadindo meu espaço, beijar - ti quero, ti sentir espero, toque-me, sente meu corpo quente como brasa, com a canção das ondas, Vamos dançar o ri timo do amor. Exibindo passos sensuais, sente minhas pernas entre as suas. Toque minha face sente seus dedos roçando minha pele, meu corpo suave como um pêssego arrepia-se com o toque de seus dedos. Sente minha respiração em seus ouvidos, como a brisa do vento, ouviram-se gemidos, já não sei onde estou me sinto embriagada, em seus braços me torturo, ansiosa por seu carinho, me sinto apaixonada. Nosso amor se torna lindo, com a magia da telepatia, nossos sonhos nos faz intrépida, ouvi-se o som das estrelas, desejos como o motim do oceano, beije-me, tira meu fôlego, cega-me com a luz do seu olhar. Meu corpo junto ao seu, sinto-me levitar, os lençóis gritando nosso nome, me pegue em seus braços, conduza-me para meu leito, possua-me de todas as formas, deixe-me extenuada pós me amar. Meu corpo sobre o seu, sente meu coração pulsar, meus cabelos sobre seu peito, servindo de manto para nossa paixão, meu suor escorrendo em sua pele em forma de gota de orvalho, desliza em seu corpo, refrescando seu colo. Sinto seu sangue pulsando em suas veias como lava de um vulcão, me queima, ardem, incendeia a ponto de erupção. Selamos nosso amor com mais um beijo. Nosso corpo estremece de tanto desejo. Simultaneamente saciados, vencido pelo cansaço, adormecemos num sono profundo.

Mais uma manhã se aproxima, raios de sol invadindo a vidraça, abro meus olhos, não o vejo, minha mente o acompanhou.

Corpo nu sobre a cama

Sinto o seu perfume em meu lençol

Manhã de sol envolvente

Saio em busca da minha mente

Nem que seja por telepatia

Preciso viver esse amor mais uma vez

Quero viver intensamente!

Um amor que não vi.

Regiane Rubin
Enviado por Regiane Rubin em 15/12/2008
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