O Amor Mata

Ainda que eu falasse a língua dos homens,

Sem amor eu nada seria,

O amor soa como aquilo que ensandece,

Que nos faz apáticos, quase bobos diante do ser amado.

Porque de repente fomos ficando sozinhos com a casa cheia,

Fomos ficando tristes no meio do circo,

Fomos ficando calados na hora do show.

Porque o amor, esse da vida, também mata, aos poucos.

O amor nos acorda para a eternidade

E se ficamos sem gozar com o parceiro,

É porque em algum momento nos deixamos ferir pelo desamor.

Falta aquela palavra mágica, aquele toque, aquele silêncio, aquele deitar-se ao lado.

O amor mata. E se morte e amor têm esta força quase surreal,

O amor suplanta a ferida e põe no tempo uma poesia de vida.

Viver é impossível. Tem que se repetir Cecília Meireles

“A vida só é possível, reinventada”.

Izan Lucena Lucena
Enviado por Izan Lucena Lucena em 15/12/2008
Código do texto: T1335972
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.