SOLIDÃO . . .
Tem um grito preso no meu peito!
Mas não posso liberá-lo,
Para não violentar o silêncio da noite
Nem acordar os que dormem,felizes,lado a lado...
Para calá-lo, busco a poesia...
E a saudade se dissolve,assim,
Transformando em palavras
A tristeza que a tua ausência ainda causa em mim...
E a noite, segue, indiferente,
Esbanjando a luz das estrelas
Com a cumplicidade da lua...
E, em meio à ela, tanta gente que desconhece
A aflição desse amor mendigo,
Que estende as mãos e só recolhe solidão...