Amar-te

Por tudo e por nada

No interior da nossa história apagada

Vivido e sofrido

Rosto de mulher amada

Coração adocicado

Menina moça

Que me faz chateado.

Não sei o quer dizer

Mas quero te falar

Para contigo permanecer

Dá Odisséia voltar

E te mostrar o prazer

Que a vida merecer

Mas não sei como chegar.

Você parece tão fechada

Que me faz pensar

Pressinto que devo sonhar

Para não cravar a espada

E no teu corpo ficar

Quero te dizer boneca

Que não brinco de te Amar.

Por que se eu partir

Peço pela Virgem da Conceição

Que tudo que vir

Entre no meu coração

Aquilo que preferir

Porém, digo só em Oração,

Tudo que possa impedir.

Você vem de calça comprida

Mas minissaia é muito mais bacana.

E não fique espantada

Que te vestirei na minha cabana.

Acho que está errada

Ao me desenhar na tua caverna,

Retratada na língua falada.

Ela está a me inspirar

E escrever sem pensar,

Somente acreditar,

Para um dia essa dor passar,

E sermos felizes, mais uma vez, e a cantar,

Como ela mesma canta, “Vai passar!”

À hora passa. Estou deitado.

O sonho foi arrebatado

Nós éramos tão insensatos para entender

E nunca saber.

Agora sou só pensamento

Neste momento, procuro ser.

Izan Lucena Lucena
Enviado por Izan Lucena Lucena em 13/12/2008
Reeditado em 26/04/2023
Código do texto: T1333179
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