Bailarina Equilibrista
A bailarina equilibrista arrisca a vida
Agarrada ao trapézio da existência
E saúda o público na passagem
Paralisa os olhares indagadores
E seduz no trajeto do risco.
Os instintos selvagens revelam
O amor no meio da multidão
No ensejado vínculo disperso
Disforme, distante ao meio de luzes fortes
Há proteção e suspense na chegada
A paixão louca balança, brilha e dança no ar
O coração palpita na destreza da saudade
São aplausos na tarde das expectativas
Deixar entregue ao amor o suspiro
A bailarina equilibrista gira
Desprende alegremente no ar
Respira a flor da liberdade e voa
E no colo desse amor
Paira a paz da eternidade
O suave mergulho dos arrepios
Levanta ovacionado público aturdido
É a realidade da vida
Amar o sensível percurso
E viver os momentos de felicidade
Viva a bailarina! É pura arte