O canto das águas
No vai e vem das ondas,
A canoa balança e vai...
Num dos barcos que emerge
E parte seguramente tu vais
Eu desisti de ti esperar
Tranqüilizei-me para sempre,
E vivi de intermináveis vidas
Saudoso do amor ausente
Quando a canoa pelo mar te levou
Meus olhos, entre montanhas e brisa,
Ofuscaram-se qual o negrume da noite,
A tudo que matizado e colorido existia
Minhas mãos na atmosfera imobilizaram-se
E enrijeceram junto à fria aragem,
E empalideceram-se sozinhas
À mercê da derradeira sondagem.
E o sincero amor que eu te oferecia
Veio em socorro ao meu coração
Aí eu me atinei que buscar-te
Serenamente nas ondas precisaria.
No vai e vem das ondas,
A canoa balança e vai...
Num dos barcos que emerge
E parte seguramente tu vais
Eu desisti de ti esperar
Tranqüilizei-me para sempre,
E vivi de intermináveis vidas
Saudoso do amor ausente
Quando a canoa pelo mar te levou
Meus olhos, entre montanhas e brisa,
Ofuscaram-se qual o negrume da noite,
A tudo que matizado e colorido existia
Minhas mãos na atmosfera imobilizaram-se
E enrijeceram junto à fria aragem,
E empalideceram-se sozinhas
À mercê da derradeira sondagem.
E o sincero amor que eu te oferecia
Veio em socorro ao meu coração
Aí eu me atinei que buscar-te
Serenamente nas ondas precisaria.