Tempo, apenas perderão, Lendo tolices do meu Coração
Fico só a observar
A doce chuva passar
Enquanto, novamente, essa sensação
Invade, vagarosamente meu coração
Tudo que amo,
Tudo que sei,
Como eu consigo,
Nunca entenderei !
Amores, Encantos, Sonhos, enfim ...
Amo-os Imensuravelmente
A ponto de, a mim
Torná-los Inerente
As vezes chego até a entender
Nada que depois não possa esquecer
Como é bom poder pertencer
A esse melancólico jeito de viver
Coisas que sinto e não consigo demonstrar
Algumas palavras que não consigo falar
Tudo isso acaba por escapar
Entre lágrimas que não consigo controlar
Ah! como é doce ter que suportar
Essa sensação de não compreender
E viver, assim mesmo, sem perceber
A conjunção de amar e não amar
Como é lindo poder
A dois mundos pertencer
E dia a dia tentar, em vão
Unir ambos em um mesmo som
Um olhar profundo em meu olhar
Talvez possa revelar
Porque tanto amor em tudo,
Em todas as coisas deste mundo
Tento, tento e jogo tudo ao léu
Estes meus doces amores de mel
Lindos amantes, contagiantes
E que me cercam a todo instante
Mas aqui fico, sem pressa, a esperar
Meu belo cavaleiro que há
Um dia, não longe, me encontrar
Para que possa desvendar
Essa minha mania de amar !
Palavras assim, sem saber
Nunca imaginei escrever
Sei que, no fundo, até rirão
Destas tolas melodias do Meu Coração !