Desatinos, poeira de saudade.
Quando notei sua ausência, já era tarde.
Lembrança desbotada, bilhetes perdidos, frases inacabadas e silêncios.
Tempo vazio, direções opostas, sonhos aos pedaços
Dias de nós apertados, inércia absurda, o som do carrilhão ponteando as horas.
O sal da terra absorveu meu pranto, choro engolido, sofrido, escondido.
Noites sem fim, desatinos incontidos, ventania e valsas de menina.
E ainda assim, eu não entendia nada, e porque haveria de compreender?
A dor chegou com a nova estação, constatação do obvio mal disfarçado.
Parada sob a chuva fria, no meio da poça, de mãos dadas com a solidão.
Sapatos molhados, mágoas guardadas em potes de mel.
Quando notei sua ausência, já era tarde.
Lembrança desbotada, bilhetes perdidos, frases inacabadas e silêncios.
Tempo vazio, direções opostas, sonhos aos pedaços
Dias de nós apertados, inércia absurda, o som do carrilhão ponteando as horas.
O sal da terra absorveu meu pranto, choro engolido, sofrido, escondido.
Noites sem fim, desatinos incontidos, ventania e valsas de menina.
E ainda assim, eu não entendia nada, e porque haveria de compreender?
A dor chegou com a nova estação, constatação do obvio mal disfarçado.
Parada sob a chuva fria, no meio da poça, de mãos dadas com a solidão.
Sapatos molhados, mágoas guardadas em potes de mel.