Na mansuetude da noite
Lunar
Apagado o Amor
Afago o Sonho
Liberto-me do desencontro.
Escuto o suave som das estrelas
De macios veludos pratas raros
A fragilidade do sentir dilui-se em tons nacarados.
O corpo sofre os erros dos anos
Os olhos, outrora azuis, por vezes se enganam.
Das lembranças não há torpe memória
A alma disfarça a sandice dos lábios rosa
E visto-me de sedas, coberta por tuas  histórias.
Quem sabe exista outra dimensão
Em que a plenitude se concretize
Em que as escolhas não sejam em vão.
E num tropel de dúbias certezas
Eu torne a escutar das flores as singelezas.
E reconheça os toques amantes do Amor
Em uma quase morna madrugada...
Depois adormeça macia  e azulada
E acorde, enfim para o Amor... quem  sabe ensolarada.
KARINNA
 

Karinna
Enviado por Karinna em 10/12/2008
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