Sem (ar)...

Quando o lápis o papel vem riscar,
Soltam-se os versos que vem a formar,
As estrofes que me fazem lembrar,
Do momento que iniciei a rimar.

Mas quando surge a borracha a apagar,
Toda palavra que mal acabada ficar,
Nem por isso deixarei de tentar,
Outra linha a escrever iniciar.

E se um dia minha rima faltar,
E a palavra certa me abandonar,
Aos prantos iria chorar.

E se até mesmo a inspiração não chegar,
Nesta hora a morrer devo estar,
Me sentindo vazio, sem ar...

Edison Barlem
Enviado por Edison Barlem em 10/12/2008
Reeditado em 24/04/2009
Código do texto: T1327563
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