DIAMANTE ÁRDUO
Posso até ter um espírito
Tão quanto um diamante árduo
Assim, delicadíssimo quanto
Mas também conspícuo
Se não fosse por você querida minha
Não saberias que futuro teria
Nem mesmo que passado fugaz tenho
Ou simplesmente que presente possuo
Minhas vaidades inferidas
Minhas lembranças alteradas
Meus sentimentos feridos
Meus sentidos sem sentidos
Tudo isso vindo de ti
De teus olhos de esmeralda
De teu gracioso perfume
De tua beleza púrpura
Descobri, o saber amar
Aprendi, o gosto do saborear
Resolvi, os problemas do meu ego
Me perdi, no calor do teu abraço
Adultério, talvez, amantes
Para isso existe a fuga ou o separar
Então, por que ter medo de amar?
Nada mais é como antes!
Olhamos para o caminho
E temos medo de caminhar
Por conta do perigo
Ou por receio de amar
Tão claro, objetivo, tão próximo
Difícil, feroz, destino, proibido
Tão fugaz aos olhos do mundo
Tão belo sentimento florido
Nobres em uma união sem coroa
Amantes do amor e da vida
Fugitivos do reino, da heresia e do adultério
A procura de um lugar para o amor
Aos olhos de um mundo leigo sem coração
Jogamos um pano limpo e belo
De cores vermelho e branco
Para assim simbolizar a nossa união
Um recado apenas
A mais rara pedra preciosa
Esta contida em nossa corpo
Deus com todo amor nos presenteou
Quando nos fez a sua semelhança
Tal presente é a nossa alma!