ODE DO FIM
ODE DO FIM
Construo nossa Ode
Um filete de seiva
Caindo, sucumbindo
Caule ainda que forte
No sotão das
Lembranças
Talvez a última gota
Da Saga
Da bailarina
Slowmotion
diante daquele
sem tesão,
sem direção
Que não dança
Rosa dos Ventos mexicanos
Diva noir, na Route 66
Sem pés nos olhos
Perdi o caminho nas antíteses
Prometida terra, a América
Transporta aquele brilho
Luz para o peito
Queimam fósforos metades
Nos fenos enrolados
D’Alma, nas veias
No peito derrete
O Lírio
E a Rosa
Desligam-se dedos
Xícaras e copos
The fire angels
Por nada, sem nada
Tilintam, trincam
escuridão
De desacertos
Acertos
Calados, sem ruídos
Agora
Limbo vivo
A frágil foge
Andarilha
Some, apaga
Como
Perfume de Céu
E com chips
Subcutâneos
Easy Rider
Morre
Cíntia Thomé
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